Uma questão ainda muito colocada é se a colocação de implantes dentários constitui uma cirurgia dolorosa. Os protocolos seguidos hoje em dia permitem que estas cirurgias sejam indolores e minimamente incómodas. Na maioria das vezes são realizadas apenas sob anestesia local tal como outros tratamentos dentários. No pós-operatório poderá haver um ligeiro incómodo e algum edema; o Médico Dentista irá prescrever os fármacos adequados a uma recuperação o mais cómoda possível.
Numa primeira fase, o Médico Dentista irá avaliar o caso e planificar o tratamento. Segue-se a fase cirúrgica, em que são colocados os implantes por meios cirúrgicos. Esta fase poderá compreender mais do que uma cirurgia, principalmente se houver necessidade de regeneração óssea na zona a reabilitar. A terceira fase é a fase restauradora, que pode ser iniciada logo no dia da cirurgia, dependendo dos casos, ou até seis meses após a mesma. Consiste nos procedimentos necessários para colocar a prótese sobre os implantes, por meio de moldes e provas laboratoriais que têm como objetivo atingir os melhores resultados tanto biológicos e funcionais como estéticos. Após esta fase surge a última, muito importante, a fase de manutenção, que tem como objetivo a monitorização dos cuidados de higiene pelo paciente e pelo Médico Dentista, que são fundamentais para que os tratamentos sejam realmente duradouros.
É importante perceber que o tratamento com implantes dentários tem um elevado grau de eficácia nos pacientes com boa saúde oral e sistémica. Existem diversos fatores dos quais dependem o sucesso deste tipo de tratamento, tais como características anatómicas, hábitos de higiene oral, hábitos tabágicos, entre outros.
Deve sempre informar-se com o seu Médico Dentista que está habilitado a fazer uma avaliação de diagnóstico e a propor planos de tratamento adequados a cada caso.
Rita Vilar, Médica Dentista