A Medicina Integrativa não se trata de uma medicina alternativa, pois não exclui qualquer meio diagnóstico ou terapêutico, pelo contrário, integra um conjunto de conhecimentos.

O objetivo maior é permitir um diagnóstico mais completo, que identifique melhor as causas e as consequências de uma desordem ou de uma lesão, de modo a definir a estratégia terapêutica mais eficaz, que permita ao organismo permanecer em ordem e em movimento, definindo uma ação que combina na melhor ordem possível os meios terapêuticos que correspondem aos diferentes planos complementares.

 

A Micronutrição consiste na utilização de diferentes nutrientes em quantidades muito pequenas, da ordem de micrograma ou menos, dispostos segundo uma ordem particular.

O tamanho das partículas permite uma muito elevada absorção celular e o arranjo específico dos elementos utilizados, entre si, permite uma codificação adaptada à especificidade da célula, no que diz respeito a uma determinada função e à inter-relação desta com as outras funções do organismo.

Pode combinar simultaneamente diversos ingredientes de origens diferentes e complementares, que não podem ser combinados nas preparações ponderais clássicas: isto abre a possibilidade de ter um suplemento nutricional de grande amplitude, que regulariza globalmente o organismo, o mesmo é dizer, regulariza os “comandos” a montante e as funções e órgãos que dependem destes, a jusante.

A medicina ortomolecular ou nutrição ortomolecular é um ramo médico que se centra na reabilitação celular, ou seja, no restabelecimento do equilíbrio químico do organismo. Que é conseguido através das «moléculas exactas na quantidade certa» (HOFFER, 2005).

Segundo os autores esta medicina apresenta quatro grandes vantagens: reforça os sistemas internos de defesa, evita efeitos secundários e tóxicos, emprega moléculas sem efeitos secundários negativos e, por último, há compatibilidade entre as substâncias que manipula.